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Por Gabriela Sales/ Jornalismo Light FM* | Foto: Divulgação/PBH

A Prefeitura de Belo Horizonte lançou campanha para reforçar a importância da prevenção ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde contabilizou 12.198 casos de dengue e outros 5.737 de chikungunya. Em relação à zika, foram notificados 49 casos. Durante todo o ano, os agentes de combate a endemias percorrem imóveis reforçando as orientações sobre os riscos do acúmulo de água. Esses locais podem se tornar criadouros do mosquito. Neste ano, segundo a secretaria, foram realizadas mais de 4,7 milhões de vistorias.

Outra importante ação é o monitoramento de focos por meio do uso de drones, que são utilizados para a captação de imagens e aplicação de larvicida diretamente nos locais de risco. Até o momento, conforme dados da secretaria, foram realizados mais de 100 sobrevoos considerando as nove regionais do município.

Mais de 1,7 mil ovitrampas, que são armadilhas instaladas em pontos estratégicos das nove regionais do município para monitorar a circulação do Aedes aegypti e intensificar ações preventivas em áreas com maior número de mosquitos. As estruturas simulam o ambiente ideal para a reprodução e possuem uma substância que atrai as fêmeas. Somente neste ano já foram realizadas cerca de 78 mil visitas para o monitoramento.

Essas armadilhas são colocadas em imóveis selecionados pela equipe de Zoonoses, sendo georreferenciados locais sombreados, abrigados da chuva e com menor fluxo de pessoas e animais. Após sete dias de instalação são feitos o recolhimento e a contagem de ovos no Laboratório de Entomologia da Prefeitura. A partir desses resultados, são realizadas análises para o direcionamento estratégico das ações em campo, como por exemplo o sobrevoo de drones para a aplicação de larvicida diretamente nos pontos de risco, mutirões de limpeza e ações de bloqueio.

Wolbachia  

O método Wolbachia é outra ação que segue em andamento na capital. O método é complementar às demais ações de controle e prevenção da dengue, zika e chikungunya. Trata-se de uma bactéria que não pode ser transmitida para humanos ou animais. Os mosquitos que carregam esse microrganismo têm a capacidade reduzida na transmissão das arboviroses, diminuindo o risco dessas doenças. Cabe esclarecer que esse método não envolve qualquer modificação genética do vetor Aedes aegypti.

(Com informações da PBH)