Skip to main content

Por: Jornalismo Light FM | Foto: Sind-REDE/Divulgação

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte, o Sind-REDE, haverá paralisação total das atividades nas escolas municipais e EMEIs de Belo Horizonte. Os trabalhadores da educação municipal têm assembleias marcadas para essa quarta-feira, às 14h, na Praça da Estação. As assembleias acontecerão de forma conjunta, uma para os professores e demais trabalhadores concursados e outra para os trabalhadores terceirizados. Ambas as assembleias têm como foco a campanha salarial e educacional de 2023.

Professores e demais trabalhadores concursados têm como pauta de sua assembleia a apreciação da proposta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para a campanha salarial de 2023. O prefeito Fuad Noman (PSD) fez uma proposta de reajuste de 5,93% dividido em duas parcelas para todo o funcionalismo público. Já o piso nacional do magistério sofreu um reajuste de 14,95%. 

Com o reajuste, o novo piso nacional do magistério subiu para R$ 4.420,55, enquanto o salário do professor da rede municipal, no primeiro nível da carreira, é de R$ 2.507,53, segundo o Sind-REDE. A plenária de representantes da categoria indicou o valor do piso nacional como base de reivindicação para o primeiro nível da carreira da rede municipal.

A assembleia também deve debater a proposta de reforma da Previdência Municipal, enviada pela PBH à Câmara no fim do ano passado, mas que teve a tramitação suspensa por seis meses por enfrentar resistência do funcionalismo público municipal.

Já os trabalhadores terceirizados das escolas municipais de Belo Horizonte devem apreciar a proposta de reajuste salarial e vale alimentação da MGS, responsável pela gestão dos terceirizados. A empresa ofereceu o índice de 11,38% de reajuste para as duas pautas, porém condicionou a proposta à desistência das ações de dissídio coletivo que tramitam na Justiça, referente às campanhas salariais de 2020 e de 2021.

Ainda de acordo com o Sind-REDE, a última assembleia do segmento indicou a proposta como insuficiente, pois o valor oferecido pela MGS é inferior à soma dos dissídios e da inflação do período. A última assembleia também ressaltou o fato dos trabalhadores da MGS que atuam na Educação receberem salários menores do que os demais trabalhadores da empresa que exercem a mesma função, mas estão lotados em outras pastas. 

Após a assembleia, a proposta do Sindicato é que os trabalhadores em educação se incorporem ao ato do dia internacional da mulher, convocado pelo movimento 8M Unificado. O ato terá sua concentração às 16h, na Praça da Liberdade, com saída às 18h em direção ao centro de BH.