Por: Priscila Mendes/Jornalismo Light FM*
Foto: Adão de Souza
A Prefeitura de Belo Horizonte assinou nesta terça-feira (9) parceria que institui o programa ProAr, que prevê a instalação de cinco estações de monitoramento da qualidade de ar na capital mineira, ainda neste ano. A cooperação foi firmada entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Iclei (International Council for Local Environmental Initiatives) e a empresa Aurassure durante o Encontro Nacional AdaptaCidades, que está sendo realizado até esta quarta-feira (10) na sede da PBH.
O ProAR-BH, rede de monitoramento da qualidade do ar, vai iniciar a operação com cinco estações iniciais em pontos distintos da cidade: Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas, no Centro; Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, no Bairro Milionários, no Barreiro; Arena MRV, no Bairro Califórnia; Escola Municipal Tancredo Phideas Guimarães, na Vila Satélite; e no Hospital Nossa Senhora Aparecida, no Bairro São Paulo. O objetivo é monitorar a qualidade do ar na capital, gerar e divulgar índices, disponibilizando dados em tempo real que possam subsidiar planos de ação e políticas públicas baseados em informações científicas.
AdaptaCidades
O Encontro Nacional AdaptaCidades é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e foi viabilizado pela Coordenadoria Especial de Mudanças Climáticas (Coemc) da PBH, em reconhecimento ao papel de liderança da capital mineira na agenda climática e de resiliência urbana.
O encontro, que reúne prefeitos, secretários de Meio Ambiente, dirigentes de bancos de desenvolvimento, organismos internacionais e equipes técnicas de todo o Brasil, debate mecanismos práticos de acesso ao financiamento climático, incluindo linhas de crédito, fundos, garantias, contrapartidas e instrumentos financeiros para adaptação, descarbonização e infraestrutura sustentável.
Segundo a coordenadora de Mudanças Climáticas da PBH, Taíza de Pinho, o desafio atual não é apenas planejar, mas transformar planos e compromissos climáticos em projetos financiáveis, com governança institucional, indicadores, metodologia clara e capacidade técnica.
Após a COP30, os territórios brasileiros ganharam protagonismo internacional e os municípios mineiros passam a ter papel central na implementação da agenda climática.
*Com informações da PBH
